Noite dos mascarados

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Chico, Nara Leão e MPB 4
Muito bom!!!

História do carnaval



A história do Carnaval é alvo de muita discussão. Não se sabe exatamente quando ele surgiu. Sua origem pode estar ligada aos cultos agrários que pediam boas colheitas, ainda no período neolítico. Uns dizem que a festa surgiu no antigo Egito, outros que foi na Europa medieval... Mas é provável que o Carnaval tenha se originado no Império romano, antes do nascimento de Cristo. Nessa época, celebravam-se as Saturnálias, festas em homenagem ao deus Saturno, que aconteciam nos meses de novembro e dezembro.
História do Carnaval
Durante a Saturnália, os membros da nobreza e os escravos se misturavam nas ruas para as comemorações, que incluíam muita comida, bebida, música e dança. Essas festas eram protegidas por Baco, o deus do vinho. Nos dias de folia, tudo se invertia. Tanto que o rei da festa, o Rei Momo, era um escravo (da classe mais baixa de Roma) e podia ordenar o que quisesse durante as festividades. As pessoas representavam papéis, por isso, com o passar do tempo, veio o costume das máscaras, trazidas do teatro clássico grego.

Com o fim do Império romano e a ascensão do cristianismo, na Idade Média, essas festividades correram o risco de acabar. A Igreja quis cancelar as Saturnálias, mas sem desagradar completamente a seus fiéis. Então, no ano 325, ficou decidido que os 40 dias antes da Páscoa deveriam ser guardados apenas para orações e jejuns - intervalo de tempo que ficou conhecido como Quaresma. As festividades foram movidas para antes do início desse período e ganharam o nome de "Carnevale", que em latim significa "adeus à carne". Por isso o carnaval é uma festa móvel.

entrudo em Portugal e no Brasil
Em 590 d.C., a Igreja reconheceu oficialmente a festa, passando a programá-la em seu calendário. O domingo de Carnaval cairá sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa. A quarta-feira de Cinzas dá início à quaresma, um período de reflexão e abstenção dos prazeres mundanos.

Em Portugal, o Carnaval já era comemorado nos séculos 15 e 16, embora conhecido como entrudo, que significava a entrada da Quaresma. Nos séculos 17 e 18, quando grande número de portugueses se mudaram para o Brasil, o costume foi se estabelecendo por aqui. A forma de brincar de então era jogar nos outros água, limões de cheiro (bolinhas de cera cheias de perfume), farinha de trigo e até lama ou lixo. Durante três séculos, essa foi a manifestação característica do Carnaval no Brasil.

Logo no início do século 19, com os novos costumes trazidos pela corte portuguesa, a festa começou a mudar. O mais elegante seria copiar o desfile de carruagens enfeitadas pelas ruas, ocupadas por pessoas usando máscaras e fantasias vindas de Paris. Quando foi adotado no Brasil, o evento passou a ser chamado de Rancho. Os bailes de carnaval, que vieram depois dos desfiles, eram realizados em clubes requintados, frequentados pela corte e pela nova elite brasileira.

Aos mais pobres só restava continuar com o entrudo, que chegou a ser proibido, mas foi liberado com a ideia da criação de bailes em lugares menos elegantes. Desta forma, o povo foi pouco a pouco se interessando pelo Carnaval dos ricos e se afastando do entrudo, que terminou desaparecendo no início do século 20.

Corsos, blocos e outros foliões
Nos primeiros anos da República, surgiram os cordões, as sociedades carnavalescas, blocos, ranchos, corsos e outros grupos de foliões que saíam às ruas para dançar e cantar quadrinhas anônimas, ao ritmo de instrumentos de sopro e percussão. Marchinhas irreverentes serviam para satirizar os políticos.A pianista e maestrina Chiquinha Gonzaga, com a marcha "Ô Abre Alas" (1899), inaugurou a prática das composições feitas exclusivamente para os grupos de foliões.

No início do século 20, quando os ranchos, desfiles de máscaras e fantasias em carros enfeitados pela avenida, já estavam mais que estabelecidos no Rio de Janeiro pelas sociedades carnavalescas, os pobres brincavam em outros bailes. Um dos principais lugares em que aconteciam essas festas era a Praça Onze, no bairro do Estácio.

Quem era de fora achava o Carnaval dos pobres feio e atrasado. Foi então que os carnavalescos do Estácio resolveram se organizar, à semelhança da forma como faziam os ricos. A primeira organização a desfilar oficialmente foi a "Deixa Falar" (núcleo inicial da atual Escola de Samba Estácio de Sá), criada pelo sambista Ismael Silva, em 1928, com formação semelhante à dos blocos atuais.

Sapatos...

Então, pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas,

Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.

E afogados em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.

E perdidos de azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.
Carlos Pena Filho
Bom galera, conforto no carnaval é fundamental!
Pensando nisso lembrei que tenho uma sapatilha velhinha super confortável mas que minhas amigas detestam.
Fuçando aqui na net vi umas customizações de sapatilhas e resolvi fazer uma também. Segue o passo a passo.
Material:

  •   Par de sapatilhas;
  • Cola de tecido;
  • Tesoura;
  • Pincéis;
  • Tecido com a estampa de sua preferência;
  • Pincel para tecido.
 Eu tinha esse restinho de tecido que eu gosto muito e que já tinha usado pra fazer scrapbook. Encontrei essa semana e me pareceu perfeito.
Esse é o par de sapatilhas, dá pra entender o motivo das meninas não gostarem, né?



Bom, comecei recortando as flores, nesse tecido especificamente, as flores se sobrepões, o que deu um certo trabalho.






Depois de cortar as flores, usei um pincel para passar a cola e fui colando uma a uma.

É bom lembrar de passar muita cola e, de preferência, usar um tecido de algodão




Quando havia terminado de colar as flores, achei que faltava algo, daí lembrei de um pincel pra tecido que tenho e resolvi fazer um contorno pontilhado pra ressaltá-las.




Quando terminei, dilui um pouco da cola em água e passei com um pincel, pra aderir melhor e dar uma impermeabilizada, afinal, carnaval sempre tem água, cerveja e otras cositas mas pelo chão.





Pronto, esse é o resultado final. Não sei se vcs gostaram, mas eu adorei

É carnaval!!!


Enfim, chegou o carnaval, a festa da carne.
Já começaram a circular nas redes sociais as quadrinhas sobre sexo e camisinha, as programações da festa pelas cidades, as fotos da folia e os relatos dos porres já tomados.
Meu carnaval esse ano se resume em ir atrás da fanfarra do Bloco Dos Melados com os amigos devidamente fantasiados e com a sobrinha me divertir jogando farinha como nos carnavais de anos atrás, quando ainda era uma menina nas ruas de Belém do São Francisco, onde saiamos quase petrificados de tanta farinha com água. Bons tempos...
Carnaval me lembra isso mesmo, é a festa que me deixa mais saudosista. Lembrando da troça de Zé Pereira e Vitalina, do banho no porto da Barra, do mela-mela.
Bom, mas saudosismo a parte, resolvi voltar a usar o blog pra mostrar os preparativos pro bloco e também algumas informações úteis sobre o carnaval, porque nem só de farra vive-se e, além do mais, carnaval também é cultura, né.
Espero que meus três leitores gostem dos próximos posts, kkk.
Até a próxima!