
Curso de Gestão de Políticas Públicas de Gênero e Raça Promove grupos de estudo no pólo GRE Petrolina.
quinta-feira, 26 de maio de 2011

Um olhar sobre tudo
segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara."José Saramago





O arrebatador Chico Buarque: Gení e o Zepelin
sábado, 21 de maio de 2011
Música de Chico Buarque, parte da famosa peça Calabar. Com as devidas desculpas e resguardadas as devidas proporções, considero, segundo a minha leitura, a imagem do tal arrebatamento. O senhor do universo, entre tantos cumpridores das normas por eles presumidas, são preteridos em detrimento daquela que estava no meio do povo, sem preconceitos, sem elitismos. Dá-se, não apenas o corpo, entrega um pouco de sí a todos. Já que anunciaram o fim do mundo pra hoje, não morro sem dar minha impressão de como ele deveria ser. E Tenho Dito!!!
A fé que me faz otimista demais...
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Marcelo Coelho: Danilo Gentili e o “politicamente fascista”
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Reproduzo artigo de Marcelo coelho publicado na Folha de São Paulo e reproduzido no http://www.vermelho.org.br
O comediante Danilo Gentili pediu desculpas pela piada antissemita que divulgou no Twitter. A saber, a de que os velhos de Higienópolis temem o metrô no bairro porque "a última vez que eles chegaram perto de um vagão foram parar em Auschwitz". Aceitar suas desculpas pode ser fácil ou difícil, conforme a disposição de cada um. O difícil é imaginar que, com isso, ele venha a dizer menos cretinices no futuro.
Por Marcelo Coelho, na Folha de S.Paulo
Não aguentei mais do que alguns minutos do programa CQC, na TV Bandeirantes, do qual é ele uma das estrelas mais festejadas. Mas há um vídeo no YouTube, reproduzindo uma apresentação em Brasília do seu show Politicamente Incorreto, em outubro de 2010.Dá para desculpar muita coisa, mas não a falta de graça. O nome oficial do Palácio do Planalto é Palácio dos Despachos, diz ele. "Deve ser por isso que tem tanto encosto lá." Quem o construiu foi Oscar Niemeyer, continua o humorista. E construiu muitas outras coisas, como as pirâmides do Egito.
A plateia tenta rir, mas só fica feliz mesmo quando ouve que Lula é cachaceiro, ou que (rá, rá) o nome real de Sarney é Ribamar. Prossegue citando os políticos que Sarney apoiou; encerra a lista dizendo que ele só não apoiou o próprio câncer porque "o câncer era benigno".
Os aplausos e risadas, pode-se acreditar, vêm menos da qualidade das piadas e mais da vontade de manifestação política do público. Detestam-se, com razão, os abusos dos congressistas brasileiros. Só por isso, imagino, alguém ri quando Gentili diz preferir que a capital do país ficasse no Rio: "Lá pelo menos tem bala perdida para acertar deputado".
Melhor parar antes que eu fique sem respiração de tanto rir. Como se vê, em todo caso, o título do show não é bem o que parece. "Politicamente incorreto", no caso, faz referência às coisas erradas feitas pelos políticos, mais do que ao que há de chocante em piadas sobre negros ou homossexuais.
A questão é que o rótulo vende. Ser "politicamente incorreto", no Brasil de hoje, é motivo de orgulho. Todo pateta com pretensões à originalidade e à ironia toma a iniciativa de se dizer "incorreto" — e com isso se vê autorizado a abrir seu destampatório contra as mulheres, os gays, os negros, os índios e quem mais ele conseguir.
Não nego que o "politicamente correto", em suas versões mais extremadas, seja uma interdição ao pensamento, uma polícia ideológica. Mas o "politicamente incorreto", em sua suposta heresia, na maior parte das vezes não passa de banalidade e estupidez.
Reproduz preconceitos antiquíssimos como se fossem novidades cintilantes. "Mulheres são burras!" "Ser contra a guerra é viadagem!" "Polícia tem de dar porrada!" "Bolsa Família serve para engordar vagabundo!" "Nordestino é atrasado!" "Criança só endireita no couro!"
Diz ou escreve tudo isso, e não disfarça um sorrisinho: "Viram como sou inteligente?". "Como sou verdadeiro?" "Como sou corajoso?" "Como sou trágico?" "Como sou politicamente incorreto?"
O problema é que "politicamente incorreto", na verdade, é um rótulo enganoso. Quem diz essas coisas não é, para falar com todas as letras, "politicamente incorreto". Quem diz essas coisas é politicamente fascista. Só que a palavra "fascista", hoje em dia, virou um termo... politicamente incorreto.
Chegamos a um paradoxo, a uma contradição. O rótulo "politicamente incorreto" acaba sendo uma forma eufemística, bem-educada e aceitável (isto é, "politicamente correta") de se dizer reacionário, direitista, fascistoide.
A babaquice, claro, não é monopólio da direita nem da esquerda. Foi a partir de uma perspectiva "de esquerda" que Danilo Gentili resolveu criticar "os velhos de Higienópolis" que não querem metrô perto de casa.
Uma ou outra manifestação de preconceito contra "gente diferenciada", destacada no jornal, alimentou a fantasia mais cara à elite brasileira: a de que "elite" são os outros, não nós mesmos. Para limpar a própria imagem, nada melhor do que culpar nossos vizinhos.
Os vizinhos judeus, por exemplo. É este um dos mecanismos, e não o vagão de um metrô, que ajudam a levar até Auschwitz.
2º encontro nacional de blogueiros progressistas
terça-feira, 17 de maio de 2011
17 de junho, sexta-feira
19 horas Palestra de abertura: “Os Desafios da Comunicação na Atualidade”
– Paulo Bernardo (Ministro das Comunicações)
21 horas Festa de confraternização
18 de junho, sábado
9 horas Debate: “A Urgência do Marco Regulatório das Comunicações”
– Fábio Konder Comparato (Jurista, autor da ação na justiça pela regulação da mídia)
– Luiza Erundina (Deputada federal e coordenadora Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular)
– Venício A. de Lima (professor da UnB, autor do recém-lançado “Regulação das Comunicações”)
14 horas Mesas autogestionadas
– Propostas já apresentadas: “Os Partidos e a Luta pela Democratização da Mídia”, “As Mulheres na Blogosfera”, “O Sindicalismo na Era Digital”, “A Luta pela Liberdade na Rede”, “Arte e Humor na Blogosfera” e “O Papel das Lan Houses”
18 horas Palestra: “O Papel da Internet nas Revoltas no Mundo Árabe”
– Almed Bahgat (Blogueiro egípcio)
19 de junho, domingo
9 horas Reunião em grupo
– Troca de experiências, balanço do último período e plano de ação da blogosfera
14 horas Plenária final
– Aprovação do documento do 2º Encontro, plano de ação e organização e eleição da nova comissão nacional organizadora
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Ela era uma menina, não ela não era mais menina,mas se sentia menina ante a tudo e a todos que via.
Revia o tempo onde a menina vivia
Hoje ser menina era charme,
e isso ela achava que não mais conhecia
Reviu o tempo, as gentes, o primeiro beijo.
Mas era apenas a mulher quem revia,
A menina não mais vivia.
De repente ela se viu sozinha, sentiu-se abandonada.
Tinha medo do escuro e da noite fria.
E eis quem surge: A menina renascia.
Os medos, as dúvidas, toda a fantasia
Quedou-se em prantos na sala vazia
Não de gente, mas de gente da gente.
Estava perdida e a menina ressurgia
Vinha buscá-la, a ajudaria.
A noite passou e ela sabia que de mãos dadas com a menina pra casa ela voltaria
Essa mulher não se esquece de nada,
Essa menina não tem medo de nada.
No fim quem é mais forte?
A menina caminha na corda bamba, a mulher tem sempre os pés no chão
Quisera poder ser a menina sempre que der
E ser a mulher sempre que tiver razão
Quando a mulher diz: – Ser feliz não é pra mim...
A menina retruca e, num salto, grita: - Ué, por que não???
quinta-feira, 12 de maio de 2011

Aviso da lua que menstrua
