Sobre Calma e pressa...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

...E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.

Metal contra as nuvens.
Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá

Esse ano tive que lidar com a calma e a pressa. Todos definimos aquilo que gostaríamos que acontecesse em nossas vidas e o que não desejamos de modo algum. É tudo tão claro, simples, fácil.
Só esquecemos de combinar com ela, a vida.
Iniciei meus posts de 2009 falando sobre o medo, no desejo de transformação que um novo ano traz, definida a mudar meu estado de inércia e encarar o mundo, custasse o que custasse, eu seria mais forte, mais eu. Tinha me proposto a limpar tudo e reescrever a minha história.
Passaram dois anos e tudo o que me ocorre daquele post pra cá são duas palavras: Calma e pressa.
Tento parar o tempo. Congelar como num flashback de um filme onde o personagem principal tenta recompor sua memória. Nesse filme vejo um mundo de gente. Cada um com uma meta, um grande objetivo que ser renova, se realiza, um ciclo se repete de modo contínuo, quase obcessivo.
Quantas vezes queremos algo com tanta intensidade que nos atiramos sobre ela, lhe tirando a possibilidade de se movimentar até a reta final. Ou ainda quantas vezes querer tanto algo nos faz travar por temer não dar certo, não saber o que fazer com aquilo, não achar que podemos, de fato dar conta do recado e colocar barreiras pra que se torne real. Outras tantas vezes desejamos na medida certa mas, como a vida é um livro escrito à muitas mãos, temos um elemento surpresa que muda o rumo daquilo que já estava meticulosamente planejado e em vias de deixar de ser sonho, projeto, e virar a mais radiante realidade.
Conheço gente decidida, focada, indecisa, com urgência, sem nenhuma pressa, com sorte, que sabe contornar as adversidades e olhando ao meu redor vejo todas reclamando: O principal ainda não foi feito!
Será o acaso, o destino, a falta ou sobra de obstinação?
Que mágica junção de coisas faz com que elas, as coisas, aconteçam?
Essa é a pergunta que me resta nesse finzinho de 2010. E, sabem, acho que não preciso respondê-la. Tenho que ter mais fé, sobretudo em mim. Tenho que me empenhar em fazer as coisas acontecerem, não deixar tudo ao acaso. Mas sei me virar, dou meus pulos. E sobretudo carrego a certeza de que se não temos um final feliz (de ano, que seja) é por que ainda não chegamos ao final.

2 comentários:

Paloma Mirella disse...

LINDO! Tudo de bom amiga!!!

Jussara disse...

Sabe! Todos e todas nós temos uma força reservada. Ela as vezes são mais estimuladas ou lapidadas. Os nossos desejos e medos são contruídos dentro de uma metodologia que nem a gente mesmo entende, no entanto, gerenciada por cada um; dentro do seu perfil. Só tenho amigas fantásticas e uma delas é vc, a gente pensa demais, formula, qr entender demasiadamente tdo e a té comentei com vc ontem q isso nos faz especiais, pra poucos tvz... Mas não tem muito o q fazer; eu gosto de ser como sou e acho q vc tem agir dentro desse caminho q vem percorrendo, até pq, não dar pra mudar muito a essa altura rsrs. Sabe q sempre gosto de pensar e agir positivamente e encaro a vida principalmente com as virtudes que ela exige. A gente é feliz sim, precisamos concentrar e organizar mais nossas perspectivas e beijar mais na boca! E segue a vida!

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