Empossada nova diretoria do Sinpro Pernambuco
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Reproduzo artigo extraído do site do SINPRO - http://www.sinpro-pe.org.br/base/2011/12/16/empossada-nova-diretoria-do-sinpro-pernambuco/
Vídeo da festa dos professores do SINPRO 2011
Deixa chover...
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Desejos de ano bom
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
poder respirar fundo e sentir-se repleto de paz,
Todo o Sentimento
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
"A Vida é uma colcha de retalhos"
"O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..."
Mário Quintana
Outubro. Mês contado em música
sábado, 5 de novembro de 2011
Apareci pra postar a Playlist de Outubro.
Como todos sabem, Outubro é um mês muito importante, é o meu mês.
Cada música tem um motivo ou uma história, transmitem meu mês em versos e acordes.
Achei a listinha bem bacana, Começa com o Adriana Calcanhoto (fruto de um show memorável) e encerra com meu amado Vinicius de Morais e sua sugestiva Minha Namorada, além de contar com as queridíssimas contribuições afetivas de Léo Lino em Pro dia nascer feliz e de Jussara Barbosa em Garotos. O resto é meu mesmo, kkkk. Espero que gostem. Eu amei... Inté...
A flor e o espinho
O Inesperado
domingo, 23 de outubro de 2011
Capitães da Areia
sábado, 22 de outubro de 2011
1. Seu olhar
Top das tops. Linda demais. Acho essa letra do c@#$@%&*, com o perdão da má palavra. Viajo em cada frase.
2. Cuidar de mim
Por uma razão qualquer eu sempre me arrepio ouvindo essa música, não sei o motivo, mas se me toca, é boa.
3. São Gonça
Essa é a Música de Gizélia. Traz um monte de memórias sentimentais.
4. Tive razão
Gosto dessa música só pela introdução, sem mais...
5. Quem não quer sou eu
Tenho ouvido um bocado, acho super melodiosa e com uma letra bacana...
Fiquem com o vídeo de Seu olhar pois Temos rotas a seguir, podemos ir daqui pra o mundo...
Por que eu acredito...
Eu acredito na felicidade
Eu acredito em gente de bem
Eu acredito em política e em pensamento positivo
E acredito que todos podem mudar, de algum jeito, o mundo.
Acredito que as manhãs da primavera são as mais bonitas do ano
Que o pôr do sol existe pra nos mostrar quão grandiosa é a natureza
Que um banho de rio cura tudo
Que a maldade humana será revertida contra aqueles que a praticam
Que minha imperfeição servirá como norteadora daquilo que eu preciso melhorar
Que as ilusões, assim como os sonhos, nos ajudam a moldar o que seremos no futuro.
Tenho me recusado a não acreditar, a me prender no que há de pior.
Acredito que para cada pessoa ruim, haverão tantas outras melhores que tornarão nossas vidas mais bonitas
Sei que o bom humor é uma das coisas mais admiráveis
Que saber agradecer um novo dia é incrível
Que é nas coisas mais simples que reside a beleza
Tenho fé no homem, nas gentes, na capacidade transformadora do amor e da boa vontade.
Me recuso a crer que o mal possa vencer
Sobretudo tenho fé que a minha fé no mundo me ajude sempre a ser mais forte, superar as angústias, ver sempre o nascer e o pôr do sol, ter a felicidade infantil de tomar banho de chuva e não me deixar abater.
Eu irei sempre além...
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Para Paloma, minha querida Parellita, pra que ela, eu e todo mundo não nos esqueçamos que a fé nas coisas e pessoas tem um poder transformador.
Relíquias sentimentais
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
O belo
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Cantando a gente faz história
O mal do século
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Segue poema da época, Amor e medo, de Cassimiro de Abreu. Pronto, agora vocês podem dizer se parece comigo, kkkkk. Bjos
Quando eu te vejo e me desvio cauto
Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
Contigo dizes, suspirando amores:
— "Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!"
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco...
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo...
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.
A luz da aurora me enternece os seios,
E ao vento fresco do cair cias tardes,
Eu me estremece de cruéis receios.
Do colmo o fumo caprichoso ondeia,
Soprando um dia tornaria incêndio
A chama viva que teu riso ateia!
Cedendo ao raio que a tormenta envia:
Diz: — que seria da plantinha humilde,
Que à sombra dela tão feliz crescia?
Torrara a planta qual queimara o galho
E a pobre nunca reviver pudera.
Chovesse embora paternal orvalho!
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas! ...
Sobre o veludo reclinada a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos — palpitante o seio!...
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala, a protestar baixinho...
Vermelha a boca, soluçando um beijo!...
Das vestes alvas, do candor das asas?
Tu te queimaras, a pisar descalça,
Criança louca — sobre um chão de brasas!
Ébrio e sedento na fugaz vertigem,
Vil, machucara com meu dedo impuro
As pobres flores da grinalda virgem!
Toda a inocência que teu lábio encerra,
E tu serias no lascivo abraço,
Anjo enlodado nos pauis da terra.
— Olhos pisados — como um vão lamento,
Tu perguntaras: que é da minha coroa?...
Eu te diria: desfolhou-a o vento!...
Bem vês: traí-me no fatal segredo.
Se de ti fujo é que te adoro e muito!
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo!...
Minha aldeia
terça-feira, 27 de setembro de 2011
"E a poesia só espera ver nascer a primavera..." Vinicius de Morais
Segue o texto que eu queria ter escrito mas que é de Cecília Meireles
Primavera
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.
Parada da diversidade em Petrolina
Em tempos onde a igreja católica reafirma o atraso com o recente discurso medieval do papa onde condena a diversidade em troca de dogmas já superados até pelo senso comum, esse encontro é vital pra reascender a chama da igualdade de direitos mesmo entre os desiguais e reafirmar Milton Nascimento quando diz que: "Qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar... "
A cidade não para
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Inverno
domingo, 28 de agosto de 2011
O CHICO
Em dívida com o bloguinho, decidi postar um vídeo de Se eu soubesse, de Chico Buarque com participação de Thaís Gulin no novo cd CHICO.
A princípio ia apenas postar o vídeo mas acabei sucumbindo a tentação de dizer o que achei do cd que, diga-se de passagem, não para de tocar no meu player.
Obviamente ressalto que corre léguas de mim o desejo de fazer uma crítica musical, não tenho envergadura pra tanto, são apenas pequenas impressões de uma apaixonada por música e por Chico o que, por sí só, já denota o quão tendencioso é esse post.
Achei o cd bem leve, delicadinho mas com algumas marcas musicais interessantes, como na sua Rubato, uma marchinha bem humorada sobre amor e música e em Tipo um baião que tem uma quebra de ritmo gostosa. A dulcíssima Nina, uma valsinha, levemente melancólica. Sem você2 que dá uma lembrada na bossa nova e seria a sequência da outra, de Tom e Vinícius . Essa pequena, um blues-declaração de amor. Barafunda, um sambinha do esquecimento, quase uma biografia confusa, Sou eu uma regravação de uma parceria com Ivan Lins que também já foi gravada por Diogo Nogueira (muito bom) e chegou a ser o título do cd deste e Sinhá a mais engajadinha, por assim dizer, que lembra bem o rítmo de um afoxé e tem letra que diz da paixão de um escravo e uma branca e as consequencias desse amor.
Pra mim esse é um CD apaixonado, simples assim. Eu acho que tem referências em grande parte das músicas à um certo boato, à uma certa mulher. Mas as músicas poderiam ser lidas por vários casais como "a sua música". O vídeo abaixo certamente será "adotado" por um sem fim de amantes arrependidos, tardiamente, do primeiro flerte.
Chico tem essa marca, de envolver a gente, de nos fazer parte, do 'Como eu não pensei nisso antes' imediatamente seguido do 'Só podia ser Chico Buarque'.
Acho o cd despretensioso, músicas curtas, temas banais, quase monotemático.
Mas afirmar essa intenção ou um cd declaração seria querer entender Chico e eu não ouso tanto, mas ouço esse presente de coração aberto e um leve sorriso esboçado no canto da boca.
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P.S.: Ouçam também o Diogo Nogueira e a Thaís Gulin. Eu tenho ouvido e gostado, cada um na sua praia...