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Cantando a gente faz história

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


"Cantando agente inventa.

Inventa um romance, uma saudade, uma mentira...
Cantando a gente faz história.
Foi gritando que eu aprendi a cantar:sem nenhum pudor, sem pecado.
Canto pra espantar os demônios, pra juntar os amigos. Pra sentir o mundo, pra seduzir a vida."
Cazuza



Oi pessoas,
Eu costumo dizer que tenho uma memória musical.
Tudo e todos que me cercam eu costumo associar automaticamente a um som. Assim eu costumo sentir voltar sempre os bons momentos que tive quando ouço novamente a música.
Hoje, mais cedo, acompanhando uma corrente do Facebook eu ouvi a música de abertura de um dos meus desenhos animados favoritos e, automaticamente, revivi todos os momentos daquele ano em que eu voltei tão esbaforida, morta de ansiedade pra ver mais um episódio. Cada festinha, as paqueras da escola, os amigos, as viagens, tudo.
Ainda ontem eu falava sobre isso com uns amigos. Tenho vício por música e por redes sociais o que fêz com que em setembro publicasse algumas músicas no Facebook e, ao mesmo tempo,baixava no meu celular. Acho que saiu uma boa playlist. Seguem as músicas:

Lugares Proibidos - Helena Elís
Do lado de cá - Chimaruts
Quando amanhecer - Vanessa da Mata
Isso - Chico César
Primavera - Maria Betânia
Mais que isso - Ana Carolina

Pronto, final de outubro tem mais, e esse mês é especial, meu aniversário e o show de Adriana Calcanhoto, mas esse já é assunto pra um outro post...
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Em tempo: Caros 11 leitores que compõem minha dúzia de fieis compartilhadores desse espaço, esse é um post com dono, Léo Lino, companhia de altos papos no Face (e muita bobagem, claro!) e bonitão da vez. Favor não reparar e nem ter ciúmes, hahaha, já já voltaremos a nossa rotina normal. Promessa feita, promessa cumprida. Proximo assunto, escola de inglês Whatahell (Not, hahahahahaha).

"E a poesia só espera ver nascer a primavera..." Vinicius de Morais

terça-feira, 27 de setembro de 2011

É primavera!!!
Poderia dizer da beleza da estação, dos dias quentes e ensolarados mas sem aquele calor escaldante de morte. Podia falar das flores e borboletas nos jardins, das cores a se espalhar por tudo, mas não...
Queria mesmo falar é da sensação que me invade a cada novo começo de primavera. É como a música onde as boas novas andam nos campos.
Primavera me remete, irremediavelmente, ao mito de Perséfone e Hades e, por quê não dizer, de Deméter. Pra mim é assim, essa sensação da volta do amor que Deméter sente quando sua filha volta do hades para passar metade do ano com ela, que eu sinto. É ver tudo a sua volta se colorir em festa pra essa chegada. É a vontade de ficar o dia todo, todos os dias ouvindo música bacana, lendo Vinicius de Morais e sonhando com os votos de amor jamais sonhados.
É a alegria dos bichos e o canto dos passarinhos a cada manhã de sol. É o nascer do sol no Rio São Francisco. É o insano desejo de amar o mundo e receber amor de volta e uma preguiça danada de amar o mundo.
É a esperança renascida, o começo de um radioso ciclo, beijar na chuva, ver um rosto se iluminar ao sol.
É um sopro profundo de vida.
Eu, Vanessa, nasci na primavera. Não podia ser diferente.
É nela que abro minhas asas ao sol.
Pra mim não é a toa que essa seja a época de maior inspiração para as paixões (sem contar com o carnaval, claro!), é como se tudo estivesse apaixonado sem ter por quê ou por quem.
E eu, cá no meu canto sigo, celebrando a primavera, as cores,  as flores e cheiro de amor que elas deixam pelo ar...

Segue o texto que eu queria ter escrito mas que é de Cecília Meireles

                                                        Foto: Fabrício Francisco
Flor de Mandacaru

Primavera
Cecília Meireles


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.


Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

E a vida segue...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria."
Charles Chaplin

Sobre Calma e pressa...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

...E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.

Metal contra as nuvens.
Dado Villa-Lobos/ Renato Russo/ Marcelo Bonfá

Esse ano tive que lidar com a calma e a pressa. Todos definimos aquilo que gostaríamos que acontecesse em nossas vidas e o que não desejamos de modo algum. É tudo tão claro, simples, fácil.
Só esquecemos de combinar com ela, a vida.
Iniciei meus posts de 2009 falando sobre o medo, no desejo de transformação que um novo ano traz, definida a mudar meu estado de inércia e encarar o mundo, custasse o que custasse, eu seria mais forte, mais eu. Tinha me proposto a limpar tudo e reescrever a minha história.
Passaram dois anos e tudo o que me ocorre daquele post pra cá são duas palavras: Calma e pressa.
Tento parar o tempo. Congelar como num flashback de um filme onde o personagem principal tenta recompor sua memória. Nesse filme vejo um mundo de gente. Cada um com uma meta, um grande objetivo que ser renova, se realiza, um ciclo se repete de modo contínuo, quase obcessivo.
Quantas vezes queremos algo com tanta intensidade que nos atiramos sobre ela, lhe tirando a possibilidade de se movimentar até a reta final. Ou ainda quantas vezes querer tanto algo nos faz travar por temer não dar certo, não saber o que fazer com aquilo, não achar que podemos, de fato dar conta do recado e colocar barreiras pra que se torne real. Outras tantas vezes desejamos na medida certa mas, como a vida é um livro escrito à muitas mãos, temos um elemento surpresa que muda o rumo daquilo que já estava meticulosamente planejado e em vias de deixar de ser sonho, projeto, e virar a mais radiante realidade.
Conheço gente decidida, focada, indecisa, com urgência, sem nenhuma pressa, com sorte, que sabe contornar as adversidades e olhando ao meu redor vejo todas reclamando: O principal ainda não foi feito!
Será o acaso, o destino, a falta ou sobra de obstinação?
Que mágica junção de coisas faz com que elas, as coisas, aconteçam?
Essa é a pergunta que me resta nesse finzinho de 2010. E, sabem, acho que não preciso respondê-la. Tenho que ter mais fé, sobretudo em mim. Tenho que me empenhar em fazer as coisas acontecerem, não deixar tudo ao acaso. Mas sei me virar, dou meus pulos. E sobretudo carrego a certeza de que se não temos um final feliz (de ano, que seja) é por que ainda não chegamos ao final.

Sem pressa...

sábado, 4 de dezembro de 2010

"Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você"


O beijo, Gustav Klimt
Futuros amantes, Chico Buarque

Amar e mudar as coisas me interessa mais...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tenho pensado muito em fé. Não na fé que professamos nas igrejas, guiadas por Deuses, direcionada a algo que sequer conhecemos. Falo da Fé na vida, nas coisas e nas pessoas.
Temos, todos nós, Fé em várias coisas: Nos caminhos que traçamos, nas pessoas que amamos, naquilo que somos.
Mas, às vezes a fé nos falta. Em alguma dessas coisas, em parte ou em todas. É quando nos vemos diante das desvirtudes delas. É quando as vemos com outros olhos, é quando questionamos nossos caminhos e escolhas. O que mais importa? Os outros não tem a obrigação de pensar, e agir como nós. Compreender isso pode ser um processo doloroso, mas é necessário, fortalece, ensina...
Eu, particularmente, me nego a perder a fé!
Me nego, pronto!
Cada vez que tropeçar eu levanto mais forte, cada vez que o caminho se estreitar eu o abro com minhas próprias mãos, cada vez que tentarem me ver vulnerável, eu me fortaleço. Mantenho a calma, junto à ela a razão. Tenho um amor profundo pelo mundo, as coisas e pessoas. Faço um esforço profundo pra não destruir tudo que construí ao longo da vida, tento, à duras penas, ver o melhor de tudo.
Talvez esteja aí o segredo da vida, a fé nas coisas tangíveis, construir essa fé de dentro pra fora, superar aquilo que nos fere sem virar a outra face, mas se propondo a ser mais...
...Mais que espectador da vida, mais que a palmatória do mundo, mais do que uma peça de um jogo...
Ser escritor da história que constrói dias plenos, felizes e de paz...

"...Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
“ - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.”
E eu vou dizer:
”- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
E eu direi:
” - Não admito! Minha esperança é imortal!”
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final."

Só de sacanagem
Elisa Lucinda

...A onda zen...

terça-feira, 2 de março de 2010





Seu Olhar -Seu Jorge e Meu desenho

Temos rotas a seguir
Podemos ir daqui pro mundo
Mas quero ficar porque
Quero mergulhar mais fundo

Só de me encontrar no seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
E posso te enxergar no escuro

Tem muito tempo na estrada
Muito tem
E como quem não quer nada
Você vem
Depois da onda pesada
A onda zen
É namorar na almofada
E dormir bem

Foi o seu olhar
O que me encantou
Quero um pouco mais
Desse seu amor...

Histórias, fases...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010


Adoro lidar com gente, diferente, dinâmica.
O ato de conViver, de partilhar a vida ou parte dela, é um exercicio incrível.
ADORO falar, falo demais, mas tenho, ao mesmo tempo, uma capacidade razoável de observar o outro, como é, o que pensa, como se comporta. Ao mesmo tempo que sou extremamente crente no ser humano, tenho uma memória muito boa.
Com os post's de ontem, fiz uma viagem no tempo. Voltei às fases. Cada música que gosto marca uma fase dessas que vivi. Sou mesmo capaz de lembrar a música que tocava quando tomava café num botequim no Rio, ou a que dancei na noite anterior. A trilha sonora da novela baseada no livro de Jorge amado, a música que tocaram pra mim numa festa onde era convidada, a colocada na plenária final de um congresso, a que me fez chorar e deixar minhas amigas preocupadas, me procurando...
Minha primeira festa com o namorado, as novidades, e lá está ela, a música.
A paixão pelo coleguinha de infância, a música piegas de fim de ano na formatura do segundo grau, o funk dançado de longo no fim da universidade.
Minha memória é assim, musical.
Acabei passando boa parte do dia de ontem pensando nisso.
Hoje, na escola, lidando com jovens diferentes, de idades distintas, cada um num momento.
Jovens que convivem com dúvidas, sobre sí e sobre os outros, que se apaixonam, ou só se relacionam, sem compromisso, que tem que decidir o que vão ser "pro resto da vida", que já sabem o que querem ou que preferem nem sonhar com essa escolha. Que tem amigos, muitos, há muito tempo, que acabam de chegar e fizeram amizades novas, que ainda não fazem parte de turma, que preferem andar só ou em dupla.
Meninos e meninas que querem saber tudo sobre sexo, que entendem que maior que isso é o amor.
A vida é isso, uma descoberta sem fim, pra eles, para mim, para todos.
Vinicius de Moraes já a classificava como "A arte do encontro", de gente, pensamentos, mundos, onde cruzamos todos os dias com histórias, um pouco nossas, como as nossas, um pouco dos outros também.

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Sobre mim, agora dei pra ter sonhos com trilha sonora (sério!!!). Essa noite tive um e a música ainda toca em meus ouvidos. Segue...


Teus Olhos

Marcelo Camelo & Ivete Sangalo

Teus olhos abrem pra mim
Todos os encantos
Teus olhos abrem pra mim

Teus olhos abrem pra mim
Todos os encantos bons
Tudo que se quer vai lá

Eu vi na Terra
Você chegando Assim
Assim, de um jeito tão sereno

Ai, ai, meu Deus do céu
Eu vivo sem pensar
Se sou só

Acho que não vou mais
Agora tudo tanto faz,
meu bem
Eu vi você passar
Levando meu encanto

Caminho sem saber de mim
Eu vivo sem pensar
Se sou só
ou sou mar

Mas eu conto com você
Pois enquanto eu não me resolver
Eu vou lá, eu vou lá
Pois enquanto eu não me resolver
Eu vou lá, eu vou lá

LUA ADVERSA

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Falei em fases, lembrei de um dos meus poemas favoritos: Lua Adversa, da Cecília Meireles.

Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Terça feira de carnaval

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Salvador-Ba. 16 de fevereiro de 2010. Terça feira de carnaval.
Numa das cidades mais pipocantes do mundo, lá fora , o mundo pega fogo. Aqui dentro, numa casa no meio de uma ladeirinha de Amaralina, quatro amigos conversam, cantam, pensam, amam...
A possibilidade do encontro supera toda a folia que cerca a casinha.
A conversa transita no mundo da arte, da política, do uso incondicional da palavra como objeto de ligação entre culturas, gêneros, mentes.
De repente, ressurge dentro em mim o desejo incontido de escrever, fazer algo, por meus projetos pra rodar, diante do papo bacana e da música doce.
Dentre todos os maus hábitos que cultivo, um dos utilizados de forma mais recorrente é o de deixar meus projetos pela metade. Esse blog é um filho que acalentei durante um tempo, dei alimento, forjei a personalidade e, sem mais nem menos, abandonei por um longo ano. Talvez tenha achado por bem parar de descrever minha vida, na esperança de entendê-la um pouco melhor. Larguei o blog, não escrevi mais no diário, abandonei a agenda.
Se hoje retorno é pela necessidade de por essa cabecinha avoada para funcionar, me exprimir, me mostrar e exibir toda a loucura contida na vida mais comum e mais visceral que conheço.
Esse é só um texto de volta, passional, bobo e, ao mesmo tempo, profundo. Ele fala do prazer de ter amigos, de conviver com eles e de me sentir parte de um mundo onde as palavras nos levam, juntos, a qualquer maravilhoso lugar.
Bem vindos de volta. Espero que todos voltem. Até muito breve!!!

Amizade

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Voltei...
Gente, e voltei por um motivo muuuuito importante, MEUS AMIGOS!
Nos últimos tempos tive inúmeras experiências muito importantes sobre muita gente que amo. Sofri ao acompanhar a partida dos amigos, queridíssimos, que mesmo longe estarão sempre juntos de mim, Fui feliz com a volta dos que tinham ido, rí muito com os novos ou os velhos ou ainda os velhos-novos, tendo tudo em comum ou várias diferenças, sentí saudades daqueles que não vejo mais com tanta frequência, fiquei feliz com os que estão longe e que, ainda assim, me fazem parte da sua vida, vibrei pelos reencontros calorosos , seja com aqueles que pouco estiveram nela mas que me deram momentos únicos e "Encantados", ou com os que ao longo do tempo me deram mostra de tanto carinho que transcendem as relações hierárquicas ou profissionais e se tornam da família. Compartilhei, com outros, a dor dos que, seja por qual motivo for, sofriam perto de nós.
Amigos que nos dão orgulho, que nos fazem fortes, que gostam de coisas em nós que nem nós mesmos gostamos, que nos mostram sempre que temos algo de muito bom, algo em que não acreditamos.
Longe ou perto, alto ou baixo, expansivo ou pensativo, comunista ou não, Amo-vos, tanto, que nem me cabe.
E fico feliz em pode compartilhar com vocês essa vida que, rica ou pobre, também é um pouco de todos vocês.

sábado, 9 de maio de 2009

Esse é um mundo tão estranho....
A gente tenta, diariamente, avançar, se sentir melhor, ir além....
Mas, o que nos move?
MESMO!!!!
O que nos move????
Tive uma semana muito complicada, com escolhas difíceis...
Descobrí coisas importantes...(ou relembrei-as)
Isso não é um post, é um desabafo!
Tenho sempre tanta certeza sobre tudo mas...............................
Já dizia o outro "INFELIZMENTE NEM TUDO É EXATAMENTE COMO A GENTE QUER......"
E seguimos, cada um com seus problemas, mas, sempre, tentando absorver a saída, mesmo que não saibamos ao certo qual seja ela..
Ces't la vie....

Medo do medo que dá...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Estou a dias sem postar aqui no blog por um único motivo: Todo mundo espera um post de fim de ano, daqueles com balanços, com a exaltação ao valor da amizade e daqueles a quem amamos, com milhares de promessas, enfim, um post típico de virada. Não que eu não achasse que estes não merecessem, claro que sim, mas, tinha mais alguma coisa...
Devo confessar que Quase sucumbo à tentação de fazê-lo, assim, clássico, conforme o esperado, no entanto fui deixando, molemente, os dias se passarem, devo issso em grande parte a algo que relutava em mim em fazê-lo.
Como todo e qualquer cristão (ou não), iniciei o ano em busca de mudanças, tive um clic mágico que me revelou um monte de coisas que não queria mais levar para 2009. Fui formulando as mudanças e colocando-as em prática, sem lentidão nem pressa, passo a passo.
Ontem à noite olhei para a porta do meu quarto (que costumo fazer como mural e ví uma série de coisas que não tinham, absolutamente, nada a ver com todo esse rebuliço.Começei a mudá-la, tirei tudo e me dei ao luxo de colocar apenas duas coisas: Coloquei um poema de Vinícius de moraes que encontrei jogado entre meus guardados enquanto procurava uma folha de papel pra escrever, meio como título, meio como oração, uma música, uma que amo, que fala justamente do medo que temos em fazer quase tudo, música que me acompanhou durante o ano quase que todo e que ontem me disse a frase que faltava pra consolidar as mudanças que me proponho.
Portanto , apara aqueles que queriam um post de fim de ano, dou um de início. Um que não se atem a fazer planos, a desejos pequenos. um que supera os limites, trascende, vai além. Pleno, em movimento, livre do que me prende, do que me paraliza (mais uma do Lenine). Ano novo de fato novo (Drummond). Com sonhos realizáveis pela força da ação de todos nós.
"O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar"
Lenine