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Sapatos...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Então, pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas,

Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.

E afogados em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.

E perdidos de azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.
Carlos Pena Filho
Bom galera, conforto no carnaval é fundamental!
Pensando nisso lembrei que tenho uma sapatilha velhinha super confortável mas que minhas amigas detestam.
Fuçando aqui na net vi umas customizações de sapatilhas e resolvi fazer uma também. Segue o passo a passo.
Material:

  •   Par de sapatilhas;
  • Cola de tecido;
  • Tesoura;
  • Pincéis;
  • Tecido com a estampa de sua preferência;
  • Pincel para tecido.
 Eu tinha esse restinho de tecido que eu gosto muito e que já tinha usado pra fazer scrapbook. Encontrei essa semana e me pareceu perfeito.
Esse é o par de sapatilhas, dá pra entender o motivo das meninas não gostarem, né?



Bom, comecei recortando as flores, nesse tecido especificamente, as flores se sobrepões, o que deu um certo trabalho.






Depois de cortar as flores, usei um pincel para passar a cola e fui colando uma a uma.

É bom lembrar de passar muita cola e, de preferência, usar um tecido de algodão




Quando havia terminado de colar as flores, achei que faltava algo, daí lembrei de um pincel pra tecido que tenho e resolvi fazer um contorno pontilhado pra ressaltá-las.




Quando terminei, dilui um pouco da cola em água e passei com um pincel, pra aderir melhor e dar uma impermeabilizada, afinal, carnaval sempre tem água, cerveja e otras cositas mas pelo chão.





Pronto, esse é o resultado final. Não sei se vcs gostaram, mas eu adorei

É carnaval!!!


Enfim, chegou o carnaval, a festa da carne.
Já começaram a circular nas redes sociais as quadrinhas sobre sexo e camisinha, as programações da festa pelas cidades, as fotos da folia e os relatos dos porres já tomados.
Meu carnaval esse ano se resume em ir atrás da fanfarra do Bloco Dos Melados com os amigos devidamente fantasiados e com a sobrinha me divertir jogando farinha como nos carnavais de anos atrás, quando ainda era uma menina nas ruas de Belém do São Francisco, onde saiamos quase petrificados de tanta farinha com água. Bons tempos...
Carnaval me lembra isso mesmo, é a festa que me deixa mais saudosista. Lembrando da troça de Zé Pereira e Vitalina, do banho no porto da Barra, do mela-mela.
Bom, mas saudosismo a parte, resolvi voltar a usar o blog pra mostrar os preparativos pro bloco e também algumas informações úteis sobre o carnaval, porque nem só de farra vive-se e, além do mais, carnaval também é cultura, né.
Espero que meus três leitores gostem dos próximos posts, kkk.
Até a próxima!

Terça feira de carnaval

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Salvador-Ba. 16 de fevereiro de 2010. Terça feira de carnaval.
Numa das cidades mais pipocantes do mundo, lá fora , o mundo pega fogo. Aqui dentro, numa casa no meio de uma ladeirinha de Amaralina, quatro amigos conversam, cantam, pensam, amam...
A possibilidade do encontro supera toda a folia que cerca a casinha.
A conversa transita no mundo da arte, da política, do uso incondicional da palavra como objeto de ligação entre culturas, gêneros, mentes.
De repente, ressurge dentro em mim o desejo incontido de escrever, fazer algo, por meus projetos pra rodar, diante do papo bacana e da música doce.
Dentre todos os maus hábitos que cultivo, um dos utilizados de forma mais recorrente é o de deixar meus projetos pela metade. Esse blog é um filho que acalentei durante um tempo, dei alimento, forjei a personalidade e, sem mais nem menos, abandonei por um longo ano. Talvez tenha achado por bem parar de descrever minha vida, na esperança de entendê-la um pouco melhor. Larguei o blog, não escrevi mais no diário, abandonei a agenda.
Se hoje retorno é pela necessidade de por essa cabecinha avoada para funcionar, me exprimir, me mostrar e exibir toda a loucura contida na vida mais comum e mais visceral que conheço.
Esse é só um texto de volta, passional, bobo e, ao mesmo tempo, profundo. Ele fala do prazer de ter amigos, de conviver com eles e de me sentir parte de um mundo onde as palavras nos levam, juntos, a qualquer maravilhoso lugar.
Bem vindos de volta. Espero que todos voltem. Até muito breve!!!