quarta-feira, 18 de abril de 2012



Do lado de cá do rio
Eu naveguei em mistérios 
Misturei os hemisférios 
E onde era quente fez frio, 
Tinha um palhaço arredio 
Fazendo riso sem graça 
Brindando sem copo ou taça 
Bebendo mesmo sem sede 
Pegando peixe sem rede 
Jogando dama na praça 

Do lado de cá na margem 
Vi um olhar diferente 
Desses que invadem a mente 
Como quem dita a imagem 
Do outro lado a paisagem 
Mostrava-se bem tranquila 
Pela calçada perfila 
Sorrisos de seresteiros 
Olhares tão verdadeiros 
Quando à palavra burila!
Maviael Melo

1 comentários:

Jussara disse...

De um lado do coração
existe o diagnóstico,
do outro, a explicação
de uma lado, o desejo
do outro a resignação
e bem no fundo,
mora o risco, o transe
e lá escancarado,
a sujeição!

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