segunda-feira, 16 de maio de 2011


Ela era uma menina, não ela não era mais menina,mas se sentia menina ante a tudo e a todos que via.


Revia o tempo onde a menina vivia

Hoje ser menina era charme,

e isso ela achava que não mais conhecia

Reviu o tempo, as gentes, o primeiro beijo.

Mas era apenas a mulher quem revia,

A menina não mais vivia.

De repente ela se viu sozinha, sentiu-se abandonada.

Tinha medo do escuro e da noite fria.

E eis quem surge: A menina renascia.

Os medos, as dúvidas, toda a fantasia

Quedou-se em prantos na sala vazia

Não de gente, mas de gente da gente.

Estava perdida e a menina ressurgia

Vinha buscá-la, a ajudaria.

A noite passou e ela sabia que de mãos dadas com a menina pra casa ela voltaria


Essa mulher não se esquece de nada,

Essa menina não tem medo de nada.

No fim quem é mais forte?

A menina caminha na corda bamba, a mulher tem sempre os pés no chão

Quisera poder ser a menina sempre que der

E ser a mulher sempre que tiver razão

Quando a mulher diz: – Ser feliz não é pra mim...

A menina retruca e, num salto, grita: - Ué, por que não???

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